segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Don't Let Me Down

Não me tire o coração. Não faça minhas malas por obrigação. Não me deixe ir. Não sei o que me espera.

Posso sorrir agora?

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

.cinturinha de pilão tem coração perdido.

Tenho todos os defeitos do mundo, sou gorda, não fui amamentada, meu pai nunca conseguiu desgrudar o chiclete do meu cabelo quando mais precisei. Acho que não mereço viver.
Passamos por muitas coisas nessa vida, muitos traumas. O que faremos com eles senão relembrar. (?) (Yeap!)

Ainda quando criança perdi minha chuquinha de cabelo num zoológico, fui procurar e não achei. Me perdi de mamãe (talvez, se tivesse me amamentado, poderiamos utilizar a força da nossa ligação mãe/filha, mas não! {Não conheço seu cheiro}), então, corri pro carrinho de pipoca. Acordei em casa. Devo ter caido e batido com a cabeça, ou sonhado, que confusão.

Nunca sei em que acreditar.

Vou reto.

Meu pai, sempre desesperado com o desemprego, com a falta de investimentos com a classe artística, sempre tentando burlar a burocracia da fila do pão. Ele é um pouco confuso, mas está sempre certo. (Eu não devia ter nascido)

Certo dia, avistei um rapaz bonito, eu nunca soube paquerar, achava coisa de perdedoras. Bah! (meninos, blécat!)
Dessa vez foi diferente, tentei com toda força do meu pulmão murchar a barriga, quase desmaiei e perdi os sentidos. Quando percebi a bobeira que estava fazendo, soltei o ar, minha barriga saltou pra fora, tive que esconder-me. Notei que ele olhou para trás com meu gemido (eu não sei calar a boca) e riu pra mim, ou de mim (?). Não importa! Foda demais, um SORRISO!
Pra mim já estava ótimo, havia aprendido a paquerar. É fácil.

É só fazer graça, murchar a barriga, essas coisas. (Será que ele gostaria de ver o rostinho que faço na minha barriga, (?) Faço até uma boquinha com o umbigo)

E sonho...

-Ahhh, pra ele..Até batom eu passaria!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

chapuletagem

Sou desonesta com a vida, minha vontade é de sumir. (e não sumo)

Existem pessoas esperando por mim, aguardando meu abraço, torcendo para que meu sorriso apareça. Só me falta a oportunidade de um lugar bem lá no alto, de um morro, dum prédio, uma torre de energia, qualquer coisa que consiga propagar minha voz a altura da dor.

Passaria minhas tardes gritando, feito louca, gritando, cantando e falando desconexamente o que me vier à mente, minhas alusões.

Essa estagnação terá seu fim transcorrido.

No alto d'algum lugar.

É drama, comédia, romance, até tragédia.

e eu..



me fodo.

sábado, 17 de outubro de 2009

Amigo Pedro, eu tenho um!

Patrícia! diz:
oê!
como vai, Pedrão?!

pvigner@hotmail.com diz:
de boas
lembrei de ti ontem vendo um filme
"Cenas de um Casamento"
rs
do Bergman

Patrícia! diz:
Nossa
Adoro o Bergman
eu li o Livro dessa peça, fantástico
onde assistiu?
*não me fala que foi na Mostra..

pvigner@hotmail.com diz:
foi nada
aqui em casa mesmo
consegui baixar no Mininova
tem uma passagem q me impressionou bastante

Patrícia! diz:
qual foi?
li, faz um tempão já, mas posso me lembrar --(ai, começa)

pvigner@hotmail.com diz:
''De repente, viro-me e olho para
uma velha foto de escola...de quando eu tinha 10 anos.
pareço detectar algo
que me escapava até então.
Para minha surpresa,
devo admitir...
que não sei quem sou.
Não tenho a mais vaga idéia.
Sempre fiz
o que me mandaram.
Até onde me lembro...
fui obediente, correta,
quase humilde.
Me impus algumas vezes,
quando menina...
mas minha mãe me puniu
por minha falta de modos...
com severidade exemplar.
Minha educação,
e a das minhas irmãs...
tinha o objetivo
de nos tornar agradáveis.
Eu era feia e desajeitada...
um fato do qual
sempre me lembravam.
Mais tarde percebi que,
se guardasse meus pensamentos...
e fosse agradável
e previsível...
seria recompensada.
A maior decepção
começou na puberdade.
Meus pensamentos e sentimentos
giravam em torno de sexo.
Mas nunca disse isso
aos meus pais.
Nem a ninguém.
Ser enganosa e reservada...
se mostrou mais seguro.
Meu pai queria que eu seguisse
seus passos e fosse advogada.
Dei indiretas de que
queria ser atriz...
ou fazer algo
no mundo do teatro.
Mas eles riram de mim.
Desde então, sigo fingindo.
Forjando meus relacionamentos
com os outros...
com os homens.
Sempre atuando...
rs

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

.relax.

Hoje, mais um daqueles dias de declarações, em que me apaixono pelas bobagens que fazemos, me apaixono pelas mentiras e tenho a nítida convicção de que viver é isso. É sentir, é estar tenso, é deixar as coisas desandarem. É rir!

Mais um dia de descoberta em que percebo que pequenos chiliques cotidianos não me atacam, não me desinteressam, mas me estimulam para vida, para algo mais, mesmo sem saber aonde vai dar. A única certeza que tenho é a simplicidade das coisas, nada mais. O amor me tira da fossa todos os dias, as vezes ele vem desregrado, sem direção, mas logo tomo as rédeas e alimento ele com bobeiras, que é o que ele gosta, muito doce.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

The time of my life

Coisas acontecem a todo momento. Sei lá. Dedico esse post a todas as pessoas que amo, e as que desejo amar. Meus amigos, minha família, meus ex-namorados, os que virão, e qualquer louco que procurar pornografia no google e cair aqui, sei que isso acontece.

Tanta confusão, tanta competitividade, tantas provas de capacidade, tanto conhecimento, muitos sentimentos, incansáveis buscas, todos os dias, para suprir nossa curiosidade e capacidade de aprender. Porra! Eu aprendo com vocês!
Eu me machuco por vocês, eu me fodo tentando entender. Não por mim, mas pelos que amo.
Não busco escrever coisas bonitas, preciso de Mais para isso. Sempre me considerei uma pessoa romântica e não tenho medo de quebrar a cara com isso, eu quero mais.
Gosto de estar junto, se não é possível, saibam que é importante.
Hoje vou largar mão de ser durona e escangalhar, eu amo, me fodo, e aprendo muito.

Quero um abraço! se não for possível, apenas entendam. É importante.

domingo, 4 de outubro de 2009

Ontem. Hoje. Talvez, segunda-feira também.

Sempre consegui tirar algo bonito dessa tristeza que me assola, isolando-me do resto do mundo, fazendo-me diferente. Como se a obrigação da felicidade estivesse aqui.

É sempre tão oportuno e sincero.

Imensos sentimentos entrelaçados, aparecendo quando não se espera, indo prum lugar comum. Meu travesseiro, junto e bem perto de mim.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

um dia

Entro na Loja, sou babaca, e não gosto de nada que vejo. Provo um vestido, me acho gorda demais, vou atrás doutro e não gosto, muito pobre. Então vejo uma vendedora com cara de coitada, é ela quem vou atazanar. Estou me sentindo mal, ela terá que me ajudar. Julgo que seus conselhos não me servem, então passo a esnoba-la, eu nunca erro.

Passado trinta minutos na Loja, sinto-me entediada não consigo achar nada a minha altura. Chamo outra vendedora, e outra, e outra. Todas parecem burras e com bafo.

Largo elas pra lá, vou me auto-atender.

Olho, olho e nada me vem a cabeça. Tudo começa a rodar, não estou me sentindo bem. Lembro-me de Rodolfo, sempre tão carinhoso, acertava-me sempre com seus presentes, cobria-me de jóias.

Me vejo rodando, sem ar, pensando em Rodolfo. Não quero passar mal, não posso, todos vão ver. Não aguento mais esconder.
Cai.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Problemas relacionados a sexo.

Estava escrito na Placa, pendurada do lado de Fora do Prédio.

Olhei.

Pensei...

..Olhei novamente, o vento balançou a placa, e antes que voltasse ao seu lugar de origem, eu já havia entrado pela porta.

Na parede um aviso.

*Favor, deixar o RG à mão.

Procurei na minha bolsa, peguei meu RG. Pela foto, já não me reconhecia, estava gorda, cheia de caroços pelo corpo, pêlos encravados nas axilas. Isso tudo, não se via pelo documento, mas eu sabia e sentia, o tamanho da diferença, ali, encontrada por mim.

Sentei e esperei..

Doze mil quinhentos e um, chamaram o meu número, muitas pessoas com problemas sexuais, acredito eu. O número era extenso, precisei concentrar boa parte da minha atenção para não perder a chamada.

Enquanto a atendente preenchia meus dados na ficha para Problemas Sexuais Nível I, pensei em diversos traumas e consequências que as pessoas levam para a vida adulta, pau curto, por exemplo, é um tabu.

Não deve existir um médico para pau curto. Talvez, se existisse uma clínica especializada, o lugar estaria vazio. Homem de pau curto, não iria atrás do problema no médico. Certamente estaria num bar, representando um canastrão, ensaiando sua macheza, se enchendo de cachaça, e batendo nas putas. As verdadeiras culpadas pela sua falta de magnitude. Sei lá. Devia existir folhetos explicativos dizendo: "Ter pau curto é normal", "Conviva bem com o seu pau", "Tamanho não indica direção".

Não sei, a sexualidade é um problema.

Peguei minha ficha preenchida, a moça do quichê 5, me chamou pelo nome, pediu para que eu assinasse um termo de responsabilidade, sem ler, ou questionar, assinei. Só queria ter meus problemas sanados, naquele dia, tudo pareceu normal. Fui para a consulta sem calcinha, não sei como será. Fui prevenida.

Me indicaram uma sala ao final do corredor, eu fui. Andei entre aquelas pessoas, imaginando, o que diabos trás esse monte de gente pra cá? Por um instante, me esqueci, eu também estava lá.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Agora, que as espinhas estouram.

Esperamos juntos, e o amor não vem, nem as gentilezas, nem a exclusividade e tudo que sobra é um lugar quente no sofá, ocupado por duas bundas estranhas com vontades diferentes de chegar num mesmo lugar.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

-firmeza de caráter-

Vontade de vazar daqui, pular amarelinha, e virar o pé jogando taco com o vagabundo mór do bairro. Ficar sem os dedos do pé por distração, lamber a calçada pra sentir o gosto do piche, esticar a carcaça da vaca na minha cama, pra ver se tenho dó.
Vontade de estraçalhar o estrado da cama e dormir sobre ele, pra confirmar minha vocação para faquir, sentir o gosto da ayahuasca novamente, e morrer de tédio por não conseguir parar de espirrar.



{sou eu}

Penso que sei o que sou, logo, quando aparece a outra que não sabe o quer ser, eu não entendo mais nada.

sábado, 29 de agosto de 2009

Para Quando Voltar

Ela me apareceu na porta do 92 num sábado a tarde, toda despida de bom senso e cheia de eufonia para meus ouvidos, não pensei duas vezes, chamei-a para entrar. Ela pulou os ursos de pelúcia espalhados pela casa com muito glamour e respeito pelo meu espaço, comentou que pessoas criativas precisam de bagunça em casa, achei interessante, ganhou-me.

Olhando pela janela, o cigarro aceso, as pernas geladas do vento frio que entrara. Com movimentos calculados levou o cigarro até a boca três vezes e desistiu, jogou o cigarro pela janela, fechando-a em seguida. Voltou-se para o sofá onde servi o café.

Depois daquele café quente, não houve escolha, mais oito cigarros para aquecer a conversa que se estendera noite afora. O apartamento estava defumado de fumaça e novas ideias. Bom Ar, talvez resolvesse à curto prazo.

Estavamos ficando entediadas, ligamos a TV. Aquele acéfalo beduíno do Datena, gritando para os telespectadores sua revolta, deixando nítido que não trepa com ninguém há uns três longos anos. Pobre homem infeliz, desligamos a TV com muito gosto e orgulho de tal decisão.

Saimos rindo e fomos na direção da vitrola empoeirada, não pela falta de uso, mas pela falta de tempo com a limpeza geral, delicadamente ela deslizou sua mão retirando parte da poeira envelhecida no canto do aparelho. Achei graça e continuei a procurar o disco do Vinicius, não achei, ficamos na companhia de Dylan. Ficamos desenhando e conversando, sem olharmos uma para outra.

Antes de amanhecer, Clarete sorriu, mantinha o olhar cansado e jovem, me olhou como quem vai se despedir, fiquei sem graça por não retribuir seu sorriso, olhei meu apartamento e sabia que algo nele mudara, naquele exato momento. Andei depressa para abraça-la e apertei-a contra mim, seus gestos de carinho e suas palavras doces me diziam que voltaria em breve. Eu preciso dela. (só pude pensar) "Eu preciso de você". {Voltei a espalhar os ursinhos pela casa}

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Maria de Todos os Lares e Sua Amiga Vassoura.

No mesmo apartamento musical, ora brega, ora rock, ora silêncio e hora atrasada, ela gira, roda em torno de si mesma, canta inventando letras de músicas, ri sozinha. O Spike está sempre lá, pomposo e jogando seu rabo na cara das moscas, nome de bicha, eu sei, nunca pude fazer nada para ajuda-lo, ele ronrona como um gatinho. O Spike é um ser vivo, digno de algumas maledicências e amor. Vamos maldizer o Spike mais tarde, agora não tem graça.

Minha vassoura, a Clarete, como senti sua falta, ela me ouve, troca em míudos meus passatempos e brinda a vida comigo, adora a música Dancing Queen do Abba, essa música me arrepia, me faz dançar feito louca, loucura classuda, é assim que funciona. Ela voltou!

Eu, Maria de Todos os Lares consigo embocar uma garrafa de cerveja inteira em miléssimos de segundos ao som de Abba, loucura classuda, sempre. Tenho minhas neuras, que vão e vem. "Uma mulher, não nasce mulher, torna-se uma" (brigada, Simone), pensando nisso, e discutindo com a Clarete sobre a essência feminina. Em determinado momento estavamos churamelando, choramingo sem propósito, igualzinho o Spike. Não teve jeito, o negócio foi por a eletrola pra funcionar sem que nenhuma de nós ouvisse a voz da outra, precisavamos sumir.
Dança que o mundo se espanta, samba, rock, folk, brega! Hummmm..

-E a cerveja?

-Pega ali, esta em cima da geladeira.

-Em cima? Por quê?

-Porque eu quero assim, preciso ver a garrafa.

-Ok, cerveja quente.

Em miléssimos de segundos, tudo se foi.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Somos.

Dou meu melhor, e ainda assim..
É incoerente, me deixa vazia. Uma bexiga recém esvaziada em cima do muro.
Subtamente me jogarei no chão. O ar que passará por mim fará o serviço de me manter viva, cheia de febre e vontade de mais.
Me enfiei de cabeça na guerra dos sexos, idiotice, já devia ter passado por isso (momento tardio). Agora vejo com clareza minha neura com as cores. Sou colorida, e principalmente rosa, porque não?
Posso ser fina como uma girafa, mas minha juba é de leão, meu grito é pelo amor, minha vontade é de todos nós.

coração vagabundo.



segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Só De Sacanagem - Elisa Lucinda

Meu coração está aos pulos!
Quantas vezes minha esperança será posta à prova?
Por quantas provas terá ela que passar?
Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam
entupidas de dinheiro, do meu dinheiro, que reservo
duramente para educar os meninos mais pobres que eu,
para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus
pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e
eu não posso mais.
Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança
vai ser posta à prova? Quantas vezes minha esperança
vai esperar no cais?
É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o
aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus
brasileiros venha quebrar no nosso nariz.
Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao
conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e
dos justos que os precederam: "Não roubarás", "Devolva
o lápis do coleguinha",
" Esse apontador não é seu, minha filhinha".
Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido
que escutar.
Até habeas corpus preventivo, coisa da qual nunca
tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica
ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao
culpado interessará.
Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do
meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear:
mais honesta ainda vou ficar.
Só de sacanagem!
Dirão: "Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo
o mundo rouba" e eu vou dizer: Não importa, será esse
o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu
irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a
quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês.
Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o
escambau.
Dirão: "É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde
o primeiro homem que veio de Portugal".
Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal.
Eu repito, ouviram? IMORTAL!
Sei que não dá para mudar o começo mas, se a gente
quiser, vai dá para mudar o final!

terça-feira, 28 de julho de 2009

Latina-estranhamericana

Me chamaram pra voar.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

.Meu Passado Me Engana.

Adoraria estar agora numa praça, vendo crianças correndo, as balanças rangendo e nós dois lá, sentados.
Minha vontade é anestésica..
..contemplando o parque, para refletir nossa história, antecedendo a possível conversa que poderia acontecer em qualquer lugar.
Não quero causar-lhe decepções, quero alegria, gratidão, agradecimentos.
Seu silêncio me causará cólera.

..Me causarás angústia, mas mesmo assim preciso tentar.
A verdade é que gostaria de guardar nossos melhores sentimentos intactos, intocáveis, cheios de carinho, lembranças e muitas risadas. Gostaria de ter esse "poder".
Estratégias me sobem à cabeça para não causar maiores impactos.

Nosso Passado Nos Engana.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

.hoje também.

Ainda é cedo, amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora de partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar

Preste atenção, querida
Embora eu saiba que estás resolvida
em cada esquina cai um pouco tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és


Ouça-me bem, amor
Preste atenção o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos
Vai reduzir as ilusões a pó


Preste atenção, querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás à beira do abismo
Abismo que cavaste com os teus pés

{Cartola}

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Hoje

Vontade de sair pelas ruas conhecendo minha vida em outros olhares, outros sorrisos, me descobrir a cada gesto de aceitação.
Minha confusão se abala numa calada triste, converso com muitos para que me entendam.
Eu acredito que se você me entender, ficará mais fácil para mim, mas não. Eu sei o caminho que devo seguir, não quero falar sobre isso agora. Preciso dedicar-me ao silêncio.
Faço isso com grande satisfação.

.taquicardia.

Me alimento dessa angústia de fazer mudanças. Mudanças prontas para serem servidas e postas a mesa de nosso jantar.
Passando às 19h e servida a sobremesa, não aceito decepção, ou remorso, tampouco rancor.
Somos causadores destes efeitos.
Agora vou tomar uma dose do meu Amarone Della Valpolicella 1964.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

?

Borboletas fazem cócegas na boca do meu estômago enquanto penso que meu final de semana não será de diversão, não será de violão ou qualquer outra canção. Nenhum medo particular, estou escancarando as vísceras agora. Pra's pequenas voadoras não se prenderem as minhas angústias.

terça-feira, 21 de julho de 2009

{faz o sol nascer}

Ele estendeu suas mãos ágeis na direção da mulher que clamava pelo seu carinho (em silêncio). Ela suspirava para que o tempo fosse à seu favor. Somente naquele dia, na noite em que se conheceram. O olhar tímido do rapaz fez o tempo parar. Ela desceu e confundiu as emendas. Confundiu a realidade, caráter, simplicidade, tudo que estava ao alcance dos seus olhos e de suas mãos. Demorou para se achar de novo.
O tempo passou, como sempre passa. Restando aquela angústia de nada saber dele, de nada estar claro, senão a amizade.
Perguntas sem respostas, acontecem pelos quatro cantos do mundo.
Quem conseguiu olhar a fundo, pode perceber que não sobrou Pedra Sobre Pedra no coração da pobre mulher.
A doçura e beleza de cada pedido de carinho, supera qualquer vocabulário bem organizado.
Transformou em ruínas todas as suas crenças, levando-a ao xeque-mate dessa vida adulta. Descobriu lindas pessoas em muitos lugares. Muitas ruas perdidas em busca de placas de sinalização, muitos cigarros para aquecer seu vício e acalmar seu nervosísmo diante de tanta gente. Pedindo licença aqui, licença lá.
Filho gritando, gente falando, carro perdido. (Sem se esquecer de dar a caixinha para o manobrista que conseguiu quebrar seu galho).
Vamos descansar, mas antes, preciso ficar ao telefone até ás 3h da manhã.


Começando por, "Oba!!!"

olá diz:
Oba!!!
Acabei de falar com Ela!
Oba!
Acho que iremos no Cinema na Quinta!
Oba!

Patrícia. diz:

rsrsrs!!

olá diz:
Será a mais nova etapa de um longo relacionamento entre Piiiiiii e sua Futura Mulher Desconhecida?!?!
Quinta -feira Novos episódios das "Desaventuras de um Solteiro Estabanado"
Agora voltarei para à matemática.
Bjos!

Patrícia. diz:
vai lá!! to aqui fazendo figuinhas pra que ela seja inteligente e boa de cama!!
eu ia apagar a última parte, mas acabei apertando enter
rs
é isso, beijos!

olá diz:
rs
Valeu
E espero que ele seja! ---> ELE?
rs
Até

Patrícia. diz:
té, cabrón!


Moral da história: Quem começa no Oba, Oba, termina trepando!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Oumm...

Não acreditou, agora escuta isso.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

áh, chegue mais.

Fica um tempinho aqui, toma um suco. Relaxa e vamos caminhar.
Eu passo numa estrada comprida e verde. Lá não existe asfalto. Isso é coisa de gente sem direção. Acredite. Aqui é assim, vamos fazendo. Criando. Desfazendo. E vivendo feliz. Simples.
Nos dias da semana, nesse lugar comum. Meus pés andam descalços.
Amanhã pode ser diferente.
Mas pra quê pensar no amanhã?!
Tire seus sapatos também, posso dar meu coração a você. Mas me garanta que eu posso pega-lo de volta.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

uh-uh-uh!

Que beleza!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

burrice, não tem alma.

Não to sabendo o quanto você me ama. Porque, apesar de eu ser mãe. Sou filha.
Não entendia, e ainda não entendo como pode você fazer da distância nosso maior aliado. Essas brigas e falas grossas é só porque eu sofro. Eu te amo.
Você me tirou o que eu tinha de mais especial e mais importante na minha vida. Minha família grande, bagunceira e feliz. Que apesar de todas as diferenças (que tem que existir) nós vacilamos. Nos rendemos a fraqueza que o mundo nos apresentou. Fomos frágeis ao fugir. Fui frágil ao concordar. E agora me resta esse imenso vazio e sentimento de perda. Perda de juventude, perda de mãe, de pai e junto de amigos perdi minha sensibilidade. Me tornei só defesa, escudo e coração.
Minha razão é grande. Mas creio que a sua seja ainda maior que a minha.
Portanto, não me dê ouvidos.
Eu te amo. E todos aqueles bilhetes e cartas que escrevi na minha infância, ainda valem.
Você é a melhor mãe do mundo.
Apenas volte.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

ó

Senta nessa calçada que é larga. Pára de falar de amor, você é grande, é imensa! Só falta perceber que essas pequenas coisas nos fazem crescer, vamos rir disso! é cômico! tem os emails, o msn, as trilhas sonoras, a vida que temos por descobrir todos os dias. Não deixe seu brilho se apagar por alguém que nunca esteve lá. Onde você está.
Mostra sua melhor casa e ofereça seu melhor sofá. Mesmo que seja imaginário.
Nós vivemos disso. E manu, mesmo que não fique claro. Eu estou aqui, com minhas pequenas migalhas, meu sorriso e muitos conhaques para dias como esse, nesse frio. Com essa chuva! Não há nada melhor.
Espero que esse trem pare, você desça dele e descarregue todas essas bagagens pesadas e desnecessárias.
Vamos voar.

Tem que chover pra me fazer dançar!

Cada gota que cai molha meus lábios, meu cabelo. Meus pés afundam na poça que agora se forma. Eu tiro meus sapatos pra me sentir mais livre. Senti que o mundo todo É meu. Corro pra qualquer direção novamente buscando novidade a cada passo, sinto o mundo molhado. Mudando de uma vez por todas o formato das gotas. Elas entram nos meus poros. E são bem vindas.
Me faz feliz, me tira o sossego. Cobertor nenhum resistiria a tanta vontade, a tanta apelação. Isso não é covardia. A natureza se manifestando.
Pla, Plac - tum-tum-tum. pan. pá-pá-pá. {A música}
pézinho começa a bater no chão. Ao perceber que ninguém olha começo a ter coragem de dançar. A coragem toma forma de dança. Agora todos olham, mas já é tarde. Não posso parar. É assim que vocês querem, se divertir comigo. Vamos cantar juntos. Estou ai pra isso, esse lenga lenga está no fim, mas eu não posso parar.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

{minha rima barata}

coisa linda, to quase falando que amor de cu é rola. Mas isto seria grosseiro demais.
no Conhaque da terça-feira senti nostalgicamente aquela gostosa sensação de matar aulas para tomar cachaça com os amigos da escola, quando tapão na cabeça ainda era brincadeira e não ofendia, cuspir era divertido se não encostava no chão, aonde chutar a bunda dos amigos era uma forma de chama-los para uma conversa.
Tudo isso numa dose de Domecq. Minha terça-feira nessa vida inteira.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

amor

amor (ô)
(latim amor, -oris)
s. m.
1. Sentimento que induz a obter ou a conservar a pessoa ou a coisa pela qual se sente afeição ou atracção!atração.
2. Paixão atractiva!atrativa entre duas pessoas.
3. Afeição forte por outra pessoa.
4. O próprio ser que se ama. (Usado também no plural)
5. Acto!Ato sexual.
6. Brandura, suavidade.
7. Paixão ou grande entusiasmo por algo.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

saudade, oi (Rockaway Beach)

como uma mente doentia funciona quando encontra outra?
ãn ãn, simplesmente não funciona, imbecil.
vai saudade, vamos.
em outros jardins eu falaria de amor. Mas aqui não. No meu jardim secreto eu chamo de burrice. ah vá!
somos feitos de pão com ovo.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

me perdi

Os livros previam, as musicas aconselhavam, ainda sim, deixei cegar-me.
Não são carinhos, olhares, toques, nada disso. Pura subjetividade correndo nas veias, faz-se a vontade de meu sonho tornar-se sua morada, sua vila. Nossa fantasia. Falo por nós, pq sou Ego. Mas posso melhorar. Farei o disco tocar uma, duas até três vezes. Farei muito melhor que isso.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

lambe lambe - Elisa Lucinda


Passam muitas pessoas no saguão dos aeroportos.
Passam neste aeroporto da agora,
e eu, no meu pensamento,
não me comporto,
imagino elas fodendo:
fulano com fulano,
são casados, gozam, fazem planos?
E ela, quer logo que acabe?
E ele, penetra rosnando?
Fantasio as inúmeras possibilidades de encaixes,
em como foram as noites de amor que tiveram para fazer essas
crianças chinesas africanas alemãs francesas mexicanas libanesas
brasileiras cabo-verdianas espanholas cubanas holandesas
senegalesas turcas e gregas.

(meu pensamento é inconveniente mas ninguém sabe,
escrevo num café, estou, por fora, muito chique no cenário
e nitidamente estrangeira.)

Agora passam dois homens.
Sentam à mesa ao lado.

Falam germânico mas a tradução é da mais alta putaria,
Uma iguaria da mais pura sacanagem!
Eu sei, são gays. Eles não sabem que eu sei.
Pensam que escrevo o abstrato
E capricham descansados ao colo do idioma que não alcanço.
Mas sou poliglota na linguagem dos molhares,
cílios a mais antiga cortina do mais antigo teatro
na pátria universal dos gestos, meu bem!
Eles não escapam.
Um chupa muito o outro, que eu sei,
e o magrinho gosta de dar por cima e de lado.
Importante dizer que dentro desse meu pensamento safado
também não tem pecado.
Só me diverte
Ver o que todos negam,
O que não se diz no social,
Uma radiografia verbal da intimidade alheia é o que faço aqui,
Sem que ninguém suspeite,
Sem ninguém me permitir.

Aquele tem pau pequeno e, pior que isso,
e, mais que suas parceiras, acha isso um problema.
Aquele ali também tem, mas arde na cama e se empenha muito
compensando a diferença.
Aquela, num outro esquema,
diz não gostar da coisa
e fala sem parar.
Só uma pirocada de jeito para fazê-la calar.
A gostosa gordinha engole a espada todinhada
quele altão desajeitado,
cujo grosso membro se torna,
em meio às coxas dela, disfarçado.

E o velhinho punheteiro
De pau mole com jornal no colo?
Talvez seja o único a adivinhar o teor dos meus escritos,
dado que me olha dissimulado e constantede modo a nunca perder meus segredos de vista.

(Com licença mas é dessa matéria hoje minha poesia)

Enxerida, vejo a mulher com cabelo cortado à la moicano
Com a menina que iniciara a tiracolo,
Feliz sem ser por ela lambida
E sem saber no que estou pensando.

Passam as pessoas
no saguão do aeroporto,
fingem que fazem check-in
fingem viajar sérias e de férias,
fingem estar trabalhando...
mentira,
pra mim ta todo mundo trepando!


quinta-feira, 28 de maio de 2009

{tocando viola de papo pro ar}

só quero tirar coisas boas dessas esquisitices, mais criatividade e implantar sorrisos nos diversos planetas que poderíamos estar. Planetas esses que deveríamos ir, qualquer dia desses.
Apelidando-os de bar, ou de calçada. Apelidando qualquer que seja esse desconhecido, desse estranho sentimento, estranho amigo.
és de uma beleza indiscreta, que perturba e acalma. Eternizando-se com a mais pura forma de sensibilidade.
O vagabundo formal.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

{só acredito nos meus finais de semana}

é tão simples, tão raro e puro quanto eu pude perceber, que com o tempo passando tão rápido, em alguns instantes me vi cegada por razões que brotaram e germinaram nesse jardim tão eclético e disforme. colhendo algo curioso, que cutuca, futuca e transborda com facilidade das minhas emoções imaginárias. Cabeça que viaja, estou explodindo em segredos, segredos mínimos, para simples emoções e singelas curiosidades. Ando desconfiando do meu próprio umbigo, desconfio do outono, da minha inércia diante da vida.

terça-feira, 26 de maio de 2009

{quanto vale o show} {?}

ainda sem resposta. Estou esperando alguma bola de boliche descer do céu desnorteada e acertar bem no meio da djanka para me fazer falar alguma coisa, o grito de misericórdia mandar todo mundo tomanocu e me aposentar pra sempre. Na janela do meu apartamento tem grades, isso é bom. Domingo seria o dia do grande salto. Irei adiar a minha jornada ao desconhecido deixar isso para o famoso e tão obstinado destino.
O mesmo domingo que eu tanto admirei por ver o sol nascer e desejar isso.
é o drama da terça-feira. Choramingando hoje, certamente irei choramingar amanhã, pelo hoje que eu perdi, e depois o choramingo se tornará uma revolta com o mundo que eu criei. Que saco isso. Não consigo concluir um único raciocínio. O que seria isso, afetação particular. Particularidade demais.
Palhacice dispersa?
Não to afim, tenho que me conformar. Simplesmente, não to afim.. Hoje não.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

{é preciso ver o sol nascer}

não sei se são novelas, produtos de publicidade, educação, mas existem muitos vilões que esvaziam a cabeça das pessoas que esbarramos por esse mundão afora. Tem tanta coisa boa pra nos preocuparmos, como um bom filme, um bom livro, um disco, um brinquedo velho, uma brincadeira, passar o domingo de manhã dormindo, ou vendo o sol nascer.
Não podemos deixar perdido algo tão valioso, em parte alguma. Se acontecer, e acontece, que seja encontrado rápido. Clamaria até pela inocência, se pudesse ser bem utilizada, mas creio que não. Viraria idiotice.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

passe o bastão pela panela e bata a porta

não precisa fazer sentindo, estou de estômago cheio, conversando com o fantástico homem nu, percebendo minhas vontades de fazer algo pra me esquivar desse caso usual.
várias ideias acendem nos meus inúmeros impulsos de mãe-menina-mulher, ou seja lá o que isso representa. Bata a cabeça, bata as mãos, desafine os garfos no prato, esfregue uma mão contra a outra. A favor de qualquer barulho que possa ser transformado, e desafine.
Estrague o bar, não volte mais e fique mudo. Sinta essa quarta-feira pré almoço, com todo mundo nu, nesse mesmo teto, nessa casa, tentando fazer algum barulho pra que alguém ouça.
Pra que sintam o que está por vir, pratos e louças souvenirs quebradas, fazendo outro papel em minha vida, para que essa parafernália toda consiga se sobressair de alguma forma, caindo, quebrante e desafinada, é preciso ficar nu, estar desarmado e se entregar pra esse mundo sem plétes, apenas a cara amarela e os ossos em evidencia.
Suas palavras são de extrema valia, e por um segundo que desafiaste meu barulho, eu também ficaria nua com uma tarja preta nas mãos e nos pés. com os dizeres, estale os dedos e saia cantarolando.
Retire-se destas roupas, agora!


terça-feira, 19 de maio de 2009

rasgue a alma e mostre os dentes

foge ou fica.
Peguei a faca e rasguei meu peito, deixei cair todas as gotas de sangue que foram necessárias pra contagem se arredondar nessa matemática absurda. Me perdi no meio dos números, no meio dos diversos mundos que saíram de dentro de mim, de cada minuto, em cada gota. Abre a janela d'alma. Algo que não agrada aos olhos, aperta o coração, as angústias e o medo do mundo agora tomou forma. Cabeça, tronco e membros, eu.
Alguém assopra minha nuca tentando me abençoar com um suspiro quente, ou me amaldiçoar com um hálito morto e gelado.
Agora não são mais gotas de sangue que descem de meu peito, são gotas geladas de um suor sem vida, um frio na espinha assombra a lógica do meu raciocínio.
O medo do mundo é maior, esse mundo que não conheço, abstrato. O cheiro de incenso me defumava.
Sentia vontade de vomitar, mas relutei. Minha fraqueza foi minha fé.
Queria parar, sentia que estava sendo amaldiçoada por deuses, depois fui abraçada por pessoas que não sabiam sequer meu nome. Tudo parecia vazio e fundo.
Ouvia um homem que não parava de espirrar e aquilo me incomodava, como se fosse vítima de seus espirros.. "estou assim, porque aquele homem está espirrando!"
Ganhava abraços, como se meus olhos pedissem por carinho. Era o medo.
Esticando o sentimento, me sentindo sugada ao perceber a vida sozinha, sem abraços, sem espirros e sem vomitos.
ainda hoje, sinto vontade de rasgar o peito novamente, abraçar o desconhecido, pra voltar a vida com brilho nos olhos, de novo.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

quanto vale o real?

Precisaria de uma dose, talvez duas, de qualquer alucinógeno, bebida, terapia, pra entender o que se passa.
que passa?!
Tudo tão calmo, que parece comum. Nada disso parece verdade, a musica entra e algo muito confuso sai, sem clareza, inquieta meus sentimentos e faz tudo perder a razão. (se é que ainda existe razão em ser)
ser o quê?!
com o bagaço na boca do estômago, vomitando tudo que como, escutando vozes ao dormir, cegando as fotos e fatos que fizeram meu passado, sentada sobre meus pés cruzados, tentando, fingindo meditar, pra esquecer que meu mundo é esse. Onde não consigo calcular o valor da moeda, não consigo calcular o valor da luta, não consigo entender onde isso vai dar, e o porque não consegui tirar isso do meu coração.

domingo, 26 de abril de 2009

êta vida danada

O hoje não é um único dia, são vários, numa rajada de 24 horas. O dia passa rápido e me parece que cada minuto será decisivo. Todas as fraquezas e fortalezas que em mim se reúnem.
Sem pressão, rs, preciso caminhar, tomar caldo-de-cana, é preciso.
continuo lenta, na leveza de qualquer dia, aquele dia que se perde no outro, esquecendo o antes, voltando pro hoje, e seguindo.
amando cada passado, respeitando cada presente e valorizando o futuro.
Toca, pode tocar fundo, estou de coração e alma abertas. O hoje precisa de 24 horas, de sol, de chuva, genialidades (ou não), idéias. (sem ou com acento)
êta vida danada.
o que seria de todos os sentimentos, se não fosse o medo.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

É assim

Todas as forças se juntam, todas as emoções e idiotices afloram, todos os conflitos aparecem, todas as incertezas renascem, pela nova paixão. Pelo novo distante. É primavera, é outono, é inverno é o inverso do verão, vai longe daqui, vem pra perto de mim.
Não faz sentido, sentindo, sentado, parado, olhando, pensando nas próximas baboseiras a dizer. Faça figas, faça silêncio, faça resenha, faça arte, só não faça tão longe daqui. Isso de tropeçar e cair aqui, ali, acontece. Estamos por um fio enquanto a vida for intensa. Aonde encontros acontecerem, desencontros serão fatais.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Para postar deveria ter músicas tbm..

Estava ouvindo Belquior toda saltitante e apaixonada pela vida, penso no apelo do meu colega Marquinhos vulgo Lazarento's Mór, e cá estou eu, escutando os tilintintins dos teclados. (nenhuma música, nenhum Belquior)
Inspiração zero, metrô me esperando às 18h30, sentido estação Saúde. Grande saúde! isso não me falta. Todos os dias tomo duas doses.
Saúde pra acordar, saúde pra dormir. Mas não desejo saúde pra ninguém.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Parô ai, está tudo errado!

Acordei de um sono cego, um cansaço de se saber correto. Uma lesera mental.
Fiquei ali, com cara de asno que perdeu a família. Tudo muito claro e sórdido, haviam me jogado na arena com bichas, machões, putas, lésbicas e todo tipo de pseudo alguma coisa.
Olhei para aquelas pessoas que babavam e corriam peladas de um lado a outro, buscando alguma coisa que não encontravam. Não se encontravam diante da própria imagem.
Acontece que eu estava ali, no meio deles. Logo, comecei a correr também, tirei minhas roupas e fui pro abraço, como quem esquece filho no fogo, dinheiro na panela e boa conduta na casa da vizinha.
Abandonei a calcinha na estrada.
O tempo me pegou pelo colarinho, me jogou na parede e socou a minha cara, chutou-me a boca do estômago e mostrou algumas mentiras que vivi, zombou da minha bunda, após me fazer acreditar que estava pronta pra fazer a propaganda da Capricho. Pode foder com tudo (me faz desacreditar da vida pra eu entender), logo depois de acabar comigo e comer parte do meu cérebro. O tempo se foi.
Me fazendo entender que somente a minha bunda, somente a minha calcinha e meus amigos bichas, putas, machões e minhas amigas lésbicas (que são muitas) poderei recuperar.
Tapinhas na bunda NÃO VOU LEVAR!

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Descabelados enquanto durar..

Discrição, respeito e cumplicidade. Clichê necessário, sintonia particular.
Diferente do que pensei, não quero ser passagem em branco. Não resisto a aparecer em público e descarrilar o trem. Não me sinto necessariamente atingindo corações estranhos, amantes despreparados ou qualquer outra coisa que se apaga, que se omite.
Os dias foram passando, tudo foi acontecendo e quando vi. Estavamos novamente envolvidos em questões particulares, mundo particular, um estranho acerto de contas de outra vida e diga-se de passagem hilário, como se atirassemos para todos os lados. Como quem acerta outras vidas, outros corações, outras crenças. E isso acontece a todo momento.
Pedes minha volta, mas a confusão que aflige o coração de outras mentes, me faz ver o mal comum. O que não quero ver. E a confusão FIGURATIVA disso tudo. Apenas abstracções.


Vou contigo até o fim.

Impossible not to say love..