sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Maria de Todos os Lares e Sua Amiga Vassoura.

No mesmo apartamento musical, ora brega, ora rock, ora silêncio e hora atrasada, ela gira, roda em torno de si mesma, canta inventando letras de músicas, ri sozinha. O Spike está sempre lá, pomposo e jogando seu rabo na cara das moscas, nome de bicha, eu sei, nunca pude fazer nada para ajuda-lo, ele ronrona como um gatinho. O Spike é um ser vivo, digno de algumas maledicências e amor. Vamos maldizer o Spike mais tarde, agora não tem graça.

Minha vassoura, a Clarete, como senti sua falta, ela me ouve, troca em míudos meus passatempos e brinda a vida comigo, adora a música Dancing Queen do Abba, essa música me arrepia, me faz dançar feito louca, loucura classuda, é assim que funciona. Ela voltou!

Eu, Maria de Todos os Lares consigo embocar uma garrafa de cerveja inteira em miléssimos de segundos ao som de Abba, loucura classuda, sempre. Tenho minhas neuras, que vão e vem. "Uma mulher, não nasce mulher, torna-se uma" (brigada, Simone), pensando nisso, e discutindo com a Clarete sobre a essência feminina. Em determinado momento estavamos churamelando, choramingo sem propósito, igualzinho o Spike. Não teve jeito, o negócio foi por a eletrola pra funcionar sem que nenhuma de nós ouvisse a voz da outra, precisavamos sumir.
Dança que o mundo se espanta, samba, rock, folk, brega! Hummmm..

-E a cerveja?

-Pega ali, esta em cima da geladeira.

-Em cima? Por quê?

-Porque eu quero assim, preciso ver a garrafa.

-Ok, cerveja quente.

Em miléssimos de segundos, tudo se foi.

2 comentários:

Ulric disse...

Cerveja quente é só decorativa...
Se beber dá uma enxaquecca...

Só os mais fortes sobrevivem à ela!!!
Modéstia parte, EU sobrevivo sempre!!!

Lorena Bobbit disse...

Preciso ver a garrafa, entende?!
Tenho que ver pra acreditar que ela está lá. rs