segunda-feira, 26 de outubro de 2009

.cinturinha de pilão tem coração perdido.

Tenho todos os defeitos do mundo, sou gorda, não fui amamentada, meu pai nunca conseguiu desgrudar o chiclete do meu cabelo quando mais precisei. Acho que não mereço viver.
Passamos por muitas coisas nessa vida, muitos traumas. O que faremos com eles senão relembrar. (?) (Yeap!)

Ainda quando criança perdi minha chuquinha de cabelo num zoológico, fui procurar e não achei. Me perdi de mamãe (talvez, se tivesse me amamentado, poderiamos utilizar a força da nossa ligação mãe/filha, mas não! {Não conheço seu cheiro}), então, corri pro carrinho de pipoca. Acordei em casa. Devo ter caido e batido com a cabeça, ou sonhado, que confusão.

Nunca sei em que acreditar.

Vou reto.

Meu pai, sempre desesperado com o desemprego, com a falta de investimentos com a classe artística, sempre tentando burlar a burocracia da fila do pão. Ele é um pouco confuso, mas está sempre certo. (Eu não devia ter nascido)

Certo dia, avistei um rapaz bonito, eu nunca soube paquerar, achava coisa de perdedoras. Bah! (meninos, blécat!)
Dessa vez foi diferente, tentei com toda força do meu pulmão murchar a barriga, quase desmaiei e perdi os sentidos. Quando percebi a bobeira que estava fazendo, soltei o ar, minha barriga saltou pra fora, tive que esconder-me. Notei que ele olhou para trás com meu gemido (eu não sei calar a boca) e riu pra mim, ou de mim (?). Não importa! Foda demais, um SORRISO!
Pra mim já estava ótimo, havia aprendido a paquerar. É fácil.

É só fazer graça, murchar a barriga, essas coisas. (Será que ele gostaria de ver o rostinho que faço na minha barriga, (?) Faço até uma boquinha com o umbigo)

E sonho...

-Ahhh, pra ele..Até batom eu passaria!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

chapuletagem

Sou desonesta com a vida, minha vontade é de sumir. (e não sumo)

Existem pessoas esperando por mim, aguardando meu abraço, torcendo para que meu sorriso apareça. Só me falta a oportunidade de um lugar bem lá no alto, de um morro, dum prédio, uma torre de energia, qualquer coisa que consiga propagar minha voz a altura da dor.

Passaria minhas tardes gritando, feito louca, gritando, cantando e falando desconexamente o que me vier à mente, minhas alusões.

Essa estagnação terá seu fim transcorrido.

No alto d'algum lugar.

É drama, comédia, romance, até tragédia.

e eu..



me fodo.

sábado, 17 de outubro de 2009

Amigo Pedro, eu tenho um!

Patrícia! diz:
oê!
como vai, Pedrão?!

pvigner@hotmail.com diz:
de boas
lembrei de ti ontem vendo um filme
"Cenas de um Casamento"
rs
do Bergman

Patrícia! diz:
Nossa
Adoro o Bergman
eu li o Livro dessa peça, fantástico
onde assistiu?
*não me fala que foi na Mostra..

pvigner@hotmail.com diz:
foi nada
aqui em casa mesmo
consegui baixar no Mininova
tem uma passagem q me impressionou bastante

Patrícia! diz:
qual foi?
li, faz um tempão já, mas posso me lembrar --(ai, começa)

pvigner@hotmail.com diz:
''De repente, viro-me e olho para
uma velha foto de escola...de quando eu tinha 10 anos.
pareço detectar algo
que me escapava até então.
Para minha surpresa,
devo admitir...
que não sei quem sou.
Não tenho a mais vaga idéia.
Sempre fiz
o que me mandaram.
Até onde me lembro...
fui obediente, correta,
quase humilde.
Me impus algumas vezes,
quando menina...
mas minha mãe me puniu
por minha falta de modos...
com severidade exemplar.
Minha educação,
e a das minhas irmãs...
tinha o objetivo
de nos tornar agradáveis.
Eu era feia e desajeitada...
um fato do qual
sempre me lembravam.
Mais tarde percebi que,
se guardasse meus pensamentos...
e fosse agradável
e previsível...
seria recompensada.
A maior decepção
começou na puberdade.
Meus pensamentos e sentimentos
giravam em torno de sexo.
Mas nunca disse isso
aos meus pais.
Nem a ninguém.
Ser enganosa e reservada...
se mostrou mais seguro.
Meu pai queria que eu seguisse
seus passos e fosse advogada.
Dei indiretas de que
queria ser atriz...
ou fazer algo
no mundo do teatro.
Mas eles riram de mim.
Desde então, sigo fingindo.
Forjando meus relacionamentos
com os outros...
com os homens.
Sempre atuando...
rs

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

.relax.

Hoje, mais um daqueles dias de declarações, em que me apaixono pelas bobagens que fazemos, me apaixono pelas mentiras e tenho a nítida convicção de que viver é isso. É sentir, é estar tenso, é deixar as coisas desandarem. É rir!

Mais um dia de descoberta em que percebo que pequenos chiliques cotidianos não me atacam, não me desinteressam, mas me estimulam para vida, para algo mais, mesmo sem saber aonde vai dar. A única certeza que tenho é a simplicidade das coisas, nada mais. O amor me tira da fossa todos os dias, as vezes ele vem desregrado, sem direção, mas logo tomo as rédeas e alimento ele com bobeiras, que é o que ele gosta, muito doce.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

The time of my life

Coisas acontecem a todo momento. Sei lá. Dedico esse post a todas as pessoas que amo, e as que desejo amar. Meus amigos, minha família, meus ex-namorados, os que virão, e qualquer louco que procurar pornografia no google e cair aqui, sei que isso acontece.

Tanta confusão, tanta competitividade, tantas provas de capacidade, tanto conhecimento, muitos sentimentos, incansáveis buscas, todos os dias, para suprir nossa curiosidade e capacidade de aprender. Porra! Eu aprendo com vocês!
Eu me machuco por vocês, eu me fodo tentando entender. Não por mim, mas pelos que amo.
Não busco escrever coisas bonitas, preciso de Mais para isso. Sempre me considerei uma pessoa romântica e não tenho medo de quebrar a cara com isso, eu quero mais.
Gosto de estar junto, se não é possível, saibam que é importante.
Hoje vou largar mão de ser durona e escangalhar, eu amo, me fodo, e aprendo muito.

Quero um abraço! se não for possível, apenas entendam. É importante.

domingo, 4 de outubro de 2009

Ontem. Hoje. Talvez, segunda-feira também.

Sempre consegui tirar algo bonito dessa tristeza que me assola, isolando-me do resto do mundo, fazendo-me diferente. Como se a obrigação da felicidade estivesse aqui.

É sempre tão oportuno e sincero.

Imensos sentimentos entrelaçados, aparecendo quando não se espera, indo prum lugar comum. Meu travesseiro, junto e bem perto de mim.