terça-feira, 7 de setembro de 2010

La Fusa

Quero meu espaço, meus vinis tocando sem pressa, sem ordem nem pausa. Meu muro pintado de verde, de preto, de rosa, escrito as frases da vida, aquelas que me mostram de frente. Quero minha casa, meus talheres, meus livros espalhados, minhas calcinhas bordadas por mim, uma de cada cor.

Poeticamente correta.

Meus dedos coloridos de tinta, de tesão, de vida, amor, mentiras. Quero aqueles momentos sublimes de tristeza. A tristeza de Vinicius. A tristeza de se saber mulher. Quero minhas roupas sujas de barro, de água da chuva, de sorvete, suco e marcas infantis. Desejo ver meu céu do jeito que ele for. Cinza, azul, negro, com ou sem estrelas. Meu café posto na hora da fome e meu conhaque a qualquer momento da vida.

3 comentários:

Anônimo disse...

espero que todos os teus momentos sejam sublimes, não só os de tristeza.

Ar disse...

- Como gosto da forma que escreve.

Lorena Bobbit disse...

Aaah que linda, obrigada! Gostoso saber que alguém gosta das minhas groselhas.

Totalmente desprentesioso e sem vergonha. rs

Beijo gigante nos dois!