segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Ta, fumei um banza.

Ta, fumei um banza.

Fiquei muito sensível, pude perceber que isso não é pra mim. De fato. Quase virei um Chico Xavier versão feminina em lugar inapropriado. Não sei se tenho tendências esquizofrenicas, de fato, não é normal. Foi como tomar um doce, um chá. Absurdo.

Permaneceu a noite toda, a crise barata, o fumo bom, razão, foi-se. Andei sem rumo, quanto mais me afastava mais louca ficava, tive que retroceder meus passos.

"What hell?"

Após o terror das sombras, tomou-me a simpatia insuportável, eu até queria ficar calada, mas não conseguia, fui em rodas de violões que não eram "das minhas", sentei, mas não rolou. O desejo da invisibilidade permaneceu.

Um rapaz me cedeu um banquinho que me fez ficar mais alta que as pessoas que estavam sentadas no chão. Me incomodei, queria ficar só.

Sai de lá andando estranho, torta mesmo, tropecei numa estaca que estava perdida no caminho. Me joguei na porta da minha barraca, escutando o som do violão e a voz das pessoas cantando. Fiquei lá, fechei meus olhos e pirei.

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