quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Perdida no canto do Paraná.

Fumo meu cigarro, é cedo, manhã. Faz sol lá fora, e aqui, o ócio.

Abro meu coração pra quem quiser, sei que nele cabe, apenas cabe.
Meu filho agora dorme, procuro o cinzeiro que usei ontem.

Ao menos o cinzeiro eu consigo encontrar por aqui.

Sinceramente, não sei. Não sei o que faço aqui, não sei o que farei amanhã, não sei. Estou anestesiada pelo novo, amortecida por todas as quedas, ruas estranhas, novas gírias, tudo muito repentino. A vida não me anula, mas eu não sei o que farei com ela.

Recebo meus trocados, e ainda tenho muitas dívidas. Quero muito de mim, mas ainda não sei.

A inocência me atrapalha.

5 comentários:

Anônimo disse...

Cá no Rio de Janeiro ocorreu algo parecido. Sem filhos, nem cigarros. Contudo, algo parecido. Só um resto de café... na mente.

Phalador disse...

Acho que tuuuudo isso é culpa do cigarro.

Acho que tuuudo que há de mal no mundo é culpa do cigarro.


:(

Lorena Bobbit disse...

nunca é tarde para começar a fumar! rs!

Lorena Bobbit disse...

ainda não sei, Mabelle. Sem cafeína, apenas nicotina. Vou a praia, logo mais.

Límerson disse...

bem, creio que seja isso sim. boas vindas nas incursões paranistas. vivo agora um período de relaxamento paulista.