domingo, 21 de dezembro de 2008

domingo, 14 de dezembro de 2008

A senhora ingratidão

Meu coração é grande, aqui não tem mesquinharias. Não posso!
..É difícil largar aquele orgulho, daquele Ego, que anda ferido encruzilhado entre as duas de mim. A batalha é essa, abrir a guerra e enchergar o mundo com outros olhos. Enche-lo de paixão, que é o que fazemos diariamente e o amor..Ahhh, o amor!
Desculpe-me a Senhora Ingratidão. É isso que farei.
Declarar guerra a outras de mim, a todos vocês e encher meu mundo, nosso mundo. De amor, ódio, mais amor e esperança.
Nossa tão aclamada esperança!

sábado, 13 de dezembro de 2008

Parando, nem sempre pra ver o sol raiar..

Engraçado como as pessoas julgam e decodificam gestos, olhares, e dizeres como aquilo que bem quizerem, aquilo que bem entendem. O ser humano é aquilo que ele enxerga no mundo, age e acredita de tal forma, como um espelho. Se eu peido em ônibus lotado todos também peidam! Que hipocresia! Ninguém aqui é feito em série, pode-se fechar em uns clubinhos, participar de cantatas de colegas e molhar os pés no auge do verão.
Sempre terão os desconexos de toda a realidade que passa na frente de seu longo nariz, sua enorme saia rodada e fitas de cetim, sua delicada sapatilha e um belo laço na rosca do cu, de onde tira tanta inspiração!
Nunca encontrei amigos tropeçando, duvidando, ou platônizando momentos que muitas vezes nos pegam de surpresa.
Uma raça rara, um pedaço caído de mim que cegamente confiei. Acreditei que estivesse lá.
Sempre soube o que é melhor pra mim, deixar a hipocresia e o patético pros outros, e ser quem sempre fui, Patrícia Maria de qualquer lar, até agora não me deixei cair nas falhas, nas falas e fatos. Achei que fosse mais natural, com todo coração e esquecimento, toda ternura e entendimento. Não és tão sincero quanto me pareceu. E perde-se pelo caminho.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Como aquilo que me vê

Me enxerga como um bibelô, isso porque nunca me viu nas ruas atracada com um vagabundo. Valha-me, sou uma dama! como ainda me questiono?
Pulsa entretanto, uma repulsa, mais vem do que vai. Me envergonha a clareza dos fatos, a ocorrência deles. Vou sentindo que estou perdendo meu espaço, imaginação, saudades, cama vazia, sala escura, rádio tocando.
Meu Ego se inflama e dói, deixei uma grande bagagem de vida e perguntas pra trás.
Tudo requer atenção, compras, higiene, roupas, banheiro, amigos, filho, trabalho, família, e agora marido?
A mamãe ficou abandonada, no lar, noutro lar. Aqui é pé no chão e mão na massa. Não sou faxineira, nem cozinheira, muito menos babá. Ganho muito mal e tenho TPM, posso ser uma rã e ter TPM, qual o problema?
Fico emputecida com a rotina passada de mês em mês, vem que tem.. Vá-te morar só.
More só, só pra passar o que passei, sentir o que senti, e entender o meu viver.. Respeitar meu sexo!



quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Amor a três

Eu hoje tive um pesadelo
E levantei atento, a tempo
Eu acordei com medo
E procurei no escuro
Alguém com o seu carinho
E lembrei de um tempo
Porque o passado me traz uma lembrança
Do tempo que eu era ainda criança
E o medo era motivo de choro
Desculpa pra um abraço ou consolo
Hoje eu acordei com medo
Mas não chorei, nem reclamei abrigo
Do escuro, eu via o infinito
Sem presente, passado ou futuro
Senti um abraço forte, já não era medo
Era uma coisa sua que ficou em mim
E que não tem fim
De repente, a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua que vai ficando no caminho
Que é escuro e frio, mas também bonito porque é iluminado
Pela beleza do que aconteceu há minutos atrás