sexta-feira, 2 de julho de 2010

Do tempo, mais um pouco. Do nada, quero tudo.

Sambo sem sair do lugar, meu amor se fez questão. É poesia concreta.

Às vezes o entendo de uma forma, vezes de outra. E por horas a fio danço sem música nos ouvidos.

Sento-me e tomo café, meu cigarro apagou e nenhum mutante compartilhou minha nostalgia. Sinto meus pés sambarem nesta Terra do Sol. Aqui são tribos de pederastas e alcoólatras.

Estudo meu caminho de volta para casa. Minha geografia muda quando penso nas inúmeras possibilidades deste samba da bênção.

Deste domingo estranho e nossa cama vazia.

3 comentários:

Anônimo disse...

dei uma lida nos teus últimos textos. tem escrito melhor e mais claro, parabéns!

Desafinado.

Lorena Bobbit disse...

Obrigada, nego.

(coração)

Rodolfo Souza disse...

isso e ótimo sem fazer media..