quarta-feira, 25 de março de 2009

Para postar deveria ter músicas tbm..

Estava ouvindo Belquior toda saltitante e apaixonada pela vida, penso no apelo do meu colega Marquinhos vulgo Lazarento's Mór, e cá estou eu, escutando os tilintintins dos teclados. (nenhuma música, nenhum Belquior)
Inspiração zero, metrô me esperando às 18h30, sentido estação Saúde. Grande saúde! isso não me falta. Todos os dias tomo duas doses.
Saúde pra acordar, saúde pra dormir. Mas não desejo saúde pra ninguém.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Parô ai, está tudo errado!

Acordei de um sono cego, um cansaço de se saber correto. Uma lesera mental.
Fiquei ali, com cara de asno que perdeu a família. Tudo muito claro e sórdido, haviam me jogado na arena com bichas, machões, putas, lésbicas e todo tipo de pseudo alguma coisa.
Olhei para aquelas pessoas que babavam e corriam peladas de um lado a outro, buscando alguma coisa que não encontravam. Não se encontravam diante da própria imagem.
Acontece que eu estava ali, no meio deles. Logo, comecei a correr também, tirei minhas roupas e fui pro abraço, como quem esquece filho no fogo, dinheiro na panela e boa conduta na casa da vizinha.
Abandonei a calcinha na estrada.
O tempo me pegou pelo colarinho, me jogou na parede e socou a minha cara, chutou-me a boca do estômago e mostrou algumas mentiras que vivi, zombou da minha bunda, após me fazer acreditar que estava pronta pra fazer a propaganda da Capricho. Pode foder com tudo (me faz desacreditar da vida pra eu entender), logo depois de acabar comigo e comer parte do meu cérebro. O tempo se foi.
Me fazendo entender que somente a minha bunda, somente a minha calcinha e meus amigos bichas, putas, machões e minhas amigas lésbicas (que são muitas) poderei recuperar.
Tapinhas na bunda NÃO VOU LEVAR!