segunda-feira, 30 de agosto de 2010

oi. Tudo bem? (sei lá)

O céu desce dando-nos bom dia. Apresenta-nos o sol e nos abençoa com a chuva. Os filmes na locadora, a pipoca no fogo, e o War na mesa.

Domingo, segunda, quinta-feira. Tanto faz.

A cerveja gela enquanto enchemos nossos copos com refrigerantes.

Tudo parece normal, e normal está. Retiro-me do caos em que me deixaste ao sair sem desejar-me boa noite. Desejei-te boa noite.

Nos tornamos membros de uma legião de bundas, de futilidade e falta de sensibilidade. Apenas o que convém ao material. Seja ele qual for. Um corpo, uma posição social, um adesivo do PSOL colado na traseira do carro. Apenas material em processo avaliativo.

Todos avaliam.

Me isento dessa posição. Prego-me na cama. No livro. Na vitrola.

Prefiro a organização do belo, do calmo. Da paz. E do feio, porque não. Sendo assim, me sirvo da vida a forma que ela me apresenta. Mas se estou bem?


sei lá.

sábado, 28 de agosto de 2010

se poder eu tivesse..

Gostaria de mágica.

Suportaria passar um café pro mundo. Viveria meus dons.

Entorpeceria as pessoas de alegria e desejo de me ter perto delas. Estaria plantando flores no meu jardim, nesse exato momento. Enfeitaria a cabeça das crianças de fantasia e doses humanas. Mais tarde elas entenderiam que o ser humano é lindo em sua essência, embora burro e promíscuo.

As meninas saberiam que masturbação não é feio, é gostoso e saudável. Entenderiam que não se pode sair abrindo as pernas pra qualquer um.

Os homens teriam claro em suas cabeças, que as mulheres são tão forte quanto eles.

Usaria essa magia para fazer descer toda a cachaça de Morretes pelas cachoeiras pra acabar com a moralidade fraca desse povo.

Só não conseguiria mudar o caos que há em mim.

Lubrificante social

O Álcool.

Memorial, esquisito, como Paranaguá. O retrato da desigualdade concentrada nos saltos altos. Alguns perfumes baratos, outros importados. Banheiro é sinônimo de salão de beleza. Beijar na boca e uma bela trepada é o objetivo quase totalitário.

E eu, pensando apenas em brincar com a sexta-feira, conversar e dançar. Até aquele ego ferido perceber que a vida vale mais. Com doses homeopaticas de bom senso.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Amar é ultrapassarmo-nos.

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Pra falar de saudades..

Falta-me neste 'caminho' a entrega que meus queridos me proporcionavam, essa saudade parece não ter razão, sinto ser só coração.

Os abraços, as vozes, os violões cantados em coro.

Rostos iluminados por sorrisos, conversando, dançando, contemplando a beleza do mundo. O gosto da indignação acontece. Estamos de braços dados.

Bebida se faz presente com foco comemorativo. Sempre brindaremos a vida e choraremos juntos.

Sinto falta das conversas claras e abertas sobre o amor, sem aquele clichê barato, falaremos mais, falaremos de coisas reais, falaremos sem medo e brincaremos com nossos sentimentos, enquanto forem verdadeiros e puros.

Gosto de lembrar de como era positivo estar entre amigos podendo falar das coisas mais simples, aquelas que parecem ridículas, coisas de gente apaixonada pela vida. Aquelas risadas gostosas que davamos das tragédias, por também serem cômicas.

Do amor que conseguiamos expressar sorrindo, os telefonemas como pedidos de auxílio.

Saudades das inúmeras companhias do silêncio, aquela que não fala, não dá conselho. Só abraços. Amor, carinho, respeito. Amizade.

Vezes ou outra pego-me lembrando. Sinto-me agregando valores.

Cada um de meus amigos...

..em cada canto do mundo.